Somos médicos, graduados pela UFRGS. Ambos fizemos residência e especializações.

Nosso foco sempre foi reversão de doenças crônicas e promoção à saúde. Bem como prevenção.

Mais do que paliar os sintomas ou reduzi-los nos propomos à erradicar a doença em sua totalidade.

É um propósito elevado, mas se não o tivermos o que será dos doentes?

Evitamos o uso de remédios e adoramos retirá-los de nossos pacientes.

Buscamos eliminar a causa raiz das doenças, estimulando o que proporciona uma melhora no nível de saúde global e reduz os danos. Vemos a pessoa em sua totalidade e avaliamos todos os sistemas funcionais em sua inter-relação.

A base do atendimento é a clínica médica. A escuta (anamnese) e o exame clínico.

Obviamente usamos os recursos diagnósticos disponíveis, evitando excessos, considerando as evidências científicas.

Bebemos da fonte hipocrática, dos registros clínicos de todos os tempos, da homeopatia, da medicina funcional e de família (ou da comunidade). Mesmo sabendo das limitações quanto à generalização de casos individuais, consideramos que estudos de casos detalhados fornecem muitas hipóteses e ajudam a construir um caminho compreensivo e integrativo na complexidade da saúde humana.

Consideramos os estudos sobre a evolução humana e antropológicos um guia inestimável para compreender o ser humano. A evolução sem dúvida é o maior experimento científico já realizado pela natureza.

Como Ernst Mayr, pesquisador e biólogo, no estudo da biologia o fator tempo deve ser considerado. A cronologia, a historicidade dos eventos em determinado sistema (seja um indivíduo, um grupo , uma comunidade ou todo um sistema) deve ser considerada.

A história pessoal, a história familiar, a história étnica, a história da espécie, do gênero é importante, particularizam cada indivíduo.

Somos reticentes em confiar plenamente em estudos em que a estatística e o banco de dados não é aberto. Temos muitos relatos de patrocínios espúrios, manipulações dos dados(vieses de todo tipo) e diretrizes francamente desonestas na área de saúde.

Preferimos a qualidade à suposta quantidade e valor numérico elevado, mas com escassa racionalidade.

O conhecimento de que o modo de vida tem forte impacto sobre as doenças crônicas mudou nossa abordagem. Entender que a genética tem sua expressão modificada pelo modo de vida das pessoas de maneira significativa, bem como a hipótese, cada vez mais vigorosa, de que um ajuste genético e epigenético(modo de vida) favorece indubitavelmente a saúde é muito promissor.

Acreditamos na capacidade humana de fazer escolhas conscientes. De agir baseado em valores e propósitos. Em princípios, mais do que em regras. De, assim, superar os determinismos biológicos(estruturais e genéticos) e ambientais(sócio-econômico-culturais).

Enfim, acreditamos na relação profunda e cooperativa entre as pessoas, na transformação pessoal, nas escolhas éticas e conscientes e na cura.